14
Jan09
No meio de cada poema
Gitano73
No meio de cada poema existe uma vírgula
que demarca a natureza da loucura
e a cadência das palavras
é precisamente quando aceitamos
que não podemos lutar contra algo que não entendemos
que a força das palavras se liberta
E chega a ser maior que todos os furacões mais um
Que és tu, disfarçada de calma
Sorriso plácido e olhar enebriado de mim.
E tu cantas para ti....
Eu sorrio pois conheço a canção e não é nada assim.
Essa é uma canção industrial e não foi feita para ti
Nem à medida do que queres dizer
Não a adoptes. Deixa que eu te escreva uma um dia
Em que uma vírgula...
me divida....
de mim.