18
Jan06
e se...?
Gitano73
Hoje não dormi nem fiquei acordado.
Fiquei deitado a pensar em mim e em ti.
Entre a metade do que sinto e a outra está um espelho.
-"Porque me falas assim?"
-"Poque não sei falar-te de outra maneira"
-"Eu não sou nada de especial"
-"Para ti não és concerteza."
-"Deixa-te de histórias"
-"Não posso. Ainda agora comecei a escrever a nossa"
Só me apetece matar o tempo com uma navalha.
começo a ter pensamentos hediondos... uma frase que
me foi dita uma vez "és a pior coisa que me podia ter acontecido"
ecoa por mim adentro..
Catástrofe é uma palavra que também me dói.
Não choro nem consigo sorrir.
O branco do tecto ocupa todo o espaço dos meus olhos.
Já nada me parece natural. Nem a dor nem o prazer.
Apenas a promessa do que pode vir a ser.
-"Como soubeste de mim?"
-"Não soube. Apenas aconteceste. Viraste a esquina errada ou certa..não sei"
Pareço não saber muitas coisas ultimamente e estar doentiamente certo de muitas outras.
É como um cenário cinematográfico que é desmontado bloco a bloco e peça a peça.
Fecho os olhos para te ver melhor ainda.
É um exercício banal.
Uma vã experiência do tentar sentir.
Tu fazes-nos falta a mim e à minha saudade.
Fiquei deitado a pensar em mim e em ti.
Entre a metade do que sinto e a outra está um espelho.
-"Porque me falas assim?"
-"Poque não sei falar-te de outra maneira"
-"Eu não sou nada de especial"
-"Para ti não és concerteza."
-"Deixa-te de histórias"
-"Não posso. Ainda agora comecei a escrever a nossa"
Só me apetece matar o tempo com uma navalha.
começo a ter pensamentos hediondos... uma frase que
me foi dita uma vez "és a pior coisa que me podia ter acontecido"
ecoa por mim adentro..
Catástrofe é uma palavra que também me dói.
Não choro nem consigo sorrir.
O branco do tecto ocupa todo o espaço dos meus olhos.
Já nada me parece natural. Nem a dor nem o prazer.
Apenas a promessa do que pode vir a ser.
-"Como soubeste de mim?"
-"Não soube. Apenas aconteceste. Viraste a esquina errada ou certa..não sei"
Pareço não saber muitas coisas ultimamente e estar doentiamente certo de muitas outras.
É como um cenário cinematográfico que é desmontado bloco a bloco e peça a peça.
Fecho os olhos para te ver melhor ainda.
É um exercício banal.
Uma vã experiência do tentar sentir.
Tu fazes-nos falta a mim e à minha saudade.