Trees
Uma janela desenha-se dos meus olhos para dentro
E lá é uma terra sem lei onde o menor pensamento
foge por entre todas as réstias de lógica que o coração permite
suspira, sua e canta aos deuses do esquecimento
que o embalem no ultimo suspiro de tudo o que não é impeditivo
à cacimba que cai nas árvores que esperam o sol.
Noivas de um distante elemento e presas a um relacionamento
sujo de terra e sem emoção.
Estas árvores prestam o serviço publico da sombra e eu
com a relutante preguiça de todos os humanos,
Sento-me debaixo delas e, sem pensar,
encosto-me no abrigo escondido do seu tronco
que me dá sombra e serenidade.
Antes de fechar os olhos, protegido do sol, ainda imagino…
"Espero que nunca façam greve ou se revoltem!"