O peregrino da vida.
Depois de nascer, em pouco tempo comecei a escrever na folha branca da minha vida através das escolhas imensas que fiz.
Sempre gostei mais de sugus do que de nabos.
E sempre gostei mais de brincar do que estudar.
A vida começa a acontecer mesmo antes de eu saber o que era.
E as minhas camisas roçadas no colarinho e punhos dizem-me
que estou cansado e usado.
Eu olho para o caminho que percorri e penso…
e penso e penso ainda mais
chego a poucas conclusões.
Vejo e revejo o que aprendi e o que apreendi.
No fundo não é muito.
Denoto que sou um viajante que transporta esta pessoa estranha
sonhadora e fogosa.
Deus está ocupado para mim e eu para ele.
E os detalhes que ficam entre o
"Era uma vez" e o "e foram felizes para sempre…"
falham-me e visitam-me.
O passado e presente confundem-se como imagens turvas.
E eu não sei….eu duvido de todas as minhas crenças..
do que é certo e errado…
De joelhos vou pedir orientação a todos os deuses da legislação corrente.
até me aceitar como um
Eu duvido de mim, logo, duvido de ti.
Amas-me até aparecer uma nova moda?
Ou amas-me pelo amor em si e por sentir que conseguimos vergar a errada lógica do ego?