Que poder é este que ele tem? Que maneira é esta de me entregar? Basta olhar-me e fico assim sem lógica e sem poder sobre mim Não o amo nem sequer estou apaixonada por ele O que é isto? como se define algo deste género? Como é que ele me faz isto? Nós nos interiores e reviravoltas na pele É algum curso? Algum saber especial sobre mim? De onde vem a capacidade de dizer sempre todas as palavras certas? Que me tocam e me mexem. O teu cigarro hipnotiza-me As tua voz escraviza-me. E eu quero mais. Mais e mais. Mas tenho medo que ele possa pensar que quero o que não deveria querer mas... quero e quero e quero! Loverboy....please call me home.
E quando caem as despedidas e os estranhos próximos saem Quando já não há testemunhas e as pinturas caem junto com as roupas quando tudo o resto foge quando os próprios esconderijos tornam-se inatingíveis Aí tornas-te a mulher secreta que ninguém conhece que todos ouviram falar A mesma que procura algo que é mais ou menos o que eu tenho para oferecer mas em doses mínimas Deixa os copos na mesa. Amanhã haverá tempo. Tens aquele olhar outra vez que se enche de saudade por uma despedida que ainda não aconteceu a noite é nossa mas a solidão espreita os quatro ventos sopram indiferentes eu opto por usá-los para sublinhar o momento tu optas por te perderes em mim puxa o lençol da noite e vamos dormir. shhhhhh apaga a luz nighty night.......
As palavras "Desculpa" são sempre tão difíceis de sair arrastam-se por dias e dias até se tornarem num irreconhecível murmúrio cansado. As lágrimas secam mesmo sem sol. E a dor mais uma vez se transforma numa novidade fora de moda. Todas as discussões são um território de insatisfação para ambas as partes. Ninguém ganha absolutamente nada. As partes em guerra optam por fazer tratados tão inúteis quanto a indiferença a que se dão Os gritos quando são sussurros nunca magoam Os olhares quando são ternos nunca fazem doer. As ameaças seriam simples alertas se fossem dadas com ternura O fim do caminho aproxima-se... E eu que o sei há anos pareço um espectador que vê um cenário num velho teatro em que brilham as peças de bem parecer, despedaçar-se de antigo e fustigado que está Não aplaudo nem me mexo. Um dos mornos que não reage a um acidente que está prestes a dar-se. A melancolia sentou-se comigo hoje e a tristeza estranhamente está ausente O copo presente e os cigarros rapidamente se desfazem em fumos sensuais que convidam ao esquecimento e à liturgia do adeus anunciado. Com cuidado abro a gaveta das dores não vá alguma cair e partir-se e arranjo espaço para mais uma aconchego-a bem dentro de mim Há uma picada nova no peito Mas ele ainda aguenta.... Ele ainda aguenta...mais alguma carga... acho eu.
Talvez já soubésses que havia de surgir O dia em que me dissésses o que eu não queria ouvir e só tu sabes o quanto tentei Esse teu mundo onde eu nunca entrei
à espera de alguém que não chega à espera de quem já não vem
Houve momentos em que quis desistir dei-te tudo sem nada pedir E se às vezes errei nestas coisas do amor já nem sei o que é certo ou errado sendo assim afinal talvez seja melhor seguir cada um p'ra seu lado
à espera de alguém que não chega à espera de quem já não vem
à espera de alguém que não chega à espera de quem já não vem
e fico à espera..... de alguém...de quem já não vem
Letra de "À espera de quem não chega" dos Pólo Norte
Por mais que a sensatez me avise só pretendo mergulhar no inferno dos teus lábios mesmo que me mintas ao dizer-me que me queres mesmo que insistas num "amo-te" tão banal como a chuva sei que me vou perder nas tuas carícias temperadas com doses de ternura a que não estou preparado para entender A tarde é caramelo desliza por nós como um fim de dia pegajoso são dores conscientes de perda preciosa e sentires de vazios salientes em nós flores que não crescem mais não por falta de adubos feitos suspiros mas por condições impostas pela vida são atardeceres custosos onde nos esquecemos que somos mais que dois e nos encntramos num só perdidos do resto que é real e que dói Abraça-me e vem sem respostas a perguntas que nunca te fiz Vem...e olha-me como uma maria fria que nunca mais desfia deste coração que é entrelaçado por pontos cruz de dores que nunca mais acabam nem se entendem
Há uma história... não necessáriamente daquelas com finais felizes mas é uma história que se continua a escrever todos os dias Por entre compassos de quero e não quero cadências de um vem cá e desaparece São fontes de um querer precioso e infeliz Ditadas por um tango impreciso nos seus passos de paixão certa Irá culminar em quê? Em nada. Há que aceitá-lo. Para o resto do mundo é um pequeno nada Para nós um grande tudo com sabor a pouco Não interessa. Nada mais interessa. Apenas o gosto do suor trocado Esse não mente nem nasce equivocado dá-se a quem o merece. A quem o aceita sem restrições. Aproxima-te que não vim para ferir-te Aproxima-te que te aceito assim não mudes nem pisques pois o tempo urge e desaparece Resta-nos pouco. Conta-me o teu mundo na volta de uma colher Eu irei mostrar-te o meu por entre o fumo do meu cigarro Não faças perguntas. Não me dês respostas aos silêncios com que te banho Segue-me e faz-me seguir-te Abraça-me e fecha os olhos shhhhh nada mais importa.. estes momentos são nossos... e o resto que se foda.
You know when you're so fucked up that you can't seem to find your way home even if you're standing at the door? well... I'm in that mood tonight... nothing to write about.. I'll leave you a couple of songs just...try to look inside of you...and... figure out the rest...
Olho para ti Estás aí...parada sem nada que fazer Sensual e brilhante um dia vou saber tocar em ti como se fosses uma extensão de mim um dia vou saber tocar em ti como se me despísse da alma para baixo para ti seremos um e no limiar de nós farte-ei gritar, gemer, grunhir e rebentar com todas as barreiras e fronteiras um dia ....saberei tocar-te de uma maneira única e completa já não terás segredos para mim entrarei em ti por fora e por dentro serei o teu sentir e o teu cantar acorda os teus acordes para mim e.... ...serás..para sempre..... a minha guitarra