I wish I was a fisherman tumblin' on the seas Far away from dry land and its bitter memories Casting out my sweet line with abandonment and love No ceiling bearin' down on me Save the starry sky above With light in my head you in my arms Woo!
I wish I was the brakeman on a hurtlin' fevered train Crashing a-headlong into the heartland like a cannon in the rain With the beating of the sleepers and the burnin' of the coal Counting the towns flashing by in a night that's full of soul With light in my head you in my arms Woo!
Tomorrow I will be loosened from bonds that hold me fast That the chains all hung around me will fall away at last And on that fine and fateful day I will take thee in my hands I will ride on the train I will be the fisherman With light in my head you in my arms
O Quixote queixa-se - "acorda..a garrafa acabou...já não há nada lá! Veste a réstia de dignidade de que te lembras e conta cada degrau e cada passo....até à cama" Ela (a cama) esconde promessas do doce esquecimento e do suave internamento que é o sonho Porque é lá que me despedaço e me refaço de todas as vezes que me estilhaço em mil pedaços e mais um que te pertencia e que o deixaste cair Transformando-o em pó...que escorre por entre os teus dedos Sonhei ser um estranho daqueles ainda mais estranhos dos que são sonhados e tirados de filmes idílicos Um estranho desejado mas amaldiçoado Daqueles que tocam, numa velha guitarra, baladas iluminadas...por candeeiros de rua verdadeiras e massacradas... e como diz o Mark... "And all I do is miss you....and the way we used to be All I do is keep the beat... through rock and roll company And all I do is Kiss you...through the Bars of a Rhyme ...Juliet I'd do the stars with you............anytime!" Os moinhos de vento continuam a bailar sempre para o mesmo lado com uma cadência imposta pelo vento do sentir soprados e bafejados a bel-prazer dos deuses que governam os corações para lá do reino das lágrimas
Vivemos sob a mentira ou mentimos sobre a verdade? Tudo é certo e segue um plano até perdermos todas as direções Há sempre dois lados para todas as verdades ou mentiras E Onde mora a vergonha? Onde fica a terra do sol? Sempre dois lados em cada um de nós Estranhos sentimentais Vamos directos a um esgotamento Caminhamos na direção contrária a uma porta aberta. Onde mora a vergonha? A culpabilidade? A moral? A dor engole-se em pequenas golfadas que nos tiram o ar ao poucos....poucos....muito poucos Lêm-se as mentiras como um trailer de cinema Sorrimos e fingimos acreditar Lamentamos ser assim Mas é mesmo assim e tudo o resto são contos de fadas Ainda vos envio um postal de lá.... da terra do sol
As minhas palavras estão a morrer as minhas palavras estão a deixar de nascer saiem-me secas e frias doridas e tardias como se caíssem feridas pelo medo do que vem depois As palavras já não marcam não se fazem ouvir nem se imprimem por dentro de ti estão velhas e gastas demasiado ouvidas e lidas para quem busca a novidade contínua e tu.. que a procuras sempre essa eterna surpresa que eu nunca fui um cometa que não se pode travar pela força da escrita de quem não toca uma força da natureza que não pára pela pena, pela demora ou mesmo por quem chora,... em vão ou não,... por ti.
O que fazes quando estás só? Quando te sentes mais perdida do que um barco à deriva? Entre o meu infinito e o teu ficamos na dúvida do que vem depois Sabemos que a nossa fronteira neste momento são as paredes deste quarto e nada mais interessa Sei que há fome, dor e crime pelo mundo fora mas por mais egoísta que possa parecer.. Neste momento estou fora só me interessa que abras os braços e todas as promessas de ti que cabem n'eles E se o amanhecer chegar ele que vá embora estou demasiado compenetrado em ti.
Vem cá e esquece o medo de amar Vem cá e olha-me nos olhos com os interiores vestidos do mais esguio bikini vem mergulhar em mim até te esqueceres de ti vem e deixa os medos à porta as inseguranças lá fora mas não tragas certezas elas não cabem na nossa alegria nem fazem parte de qualquer sorriso Quero falar-te do meu mundo que é feito à minha medida Não me interessa que o entendas.. importa-me apenas que bebas todas as palavras que não digo Não te prometo meias verdades nem quase mentiras Nem os ideais, que são surdos em si mesmos Ofereço-te algo diferente.... Uma dimensão estonteante do que ouviste falar quando falavas em sentir vem que eu moldo-te até ao ponto de te estragar da maneira certa. da maneira certa..
O meu amor está doente, sofre e sente como gente Não me pertence, está demente, está ausente Faz-se sentir pelos cantos de paredes frias e insensíveis como tanta gente O meu amor está doente e a precisar de reparo de medicamentos e de amparo O meu amor vai-se desvanecendo aos poucos às pitadas de esquecimento que alguém me disse que todos os dias teria de me lembrar que te amo ou que até teria a sorte de sentires o mesmo o meu amor adoece mesmo sem mudar de paixão todos os meses o meu amor desvanece com cada milha de distância das promessas feitas que agora são apenas frases feias que pairaram num ar de credibilidade e de esperança não posso apagar o sonho de ser feliz que por mim habita e me troça nem posso curar o objectivo de um dia vir a não sofrer mas o meu amor está doente... não sei se é transmissível espero que não. Todos os paramédicos, enfermeiros cirurgiões e pessoal auxiliar são inuteis. São apenas fantoches que opinam coisas que não sabem Onde estão os sítios onde se sossega a alma? Onde está a calmaria do sentir? Onde fica o descanso de dentro? Perdido algures entre uma pauta e outra em lugares onde invento a dor e paraísos onde ela não é bem vinda Que apareça um corpo onde eu possa buscar um perdão Ofereço-te uma dor a mais..