Sinto uma necessidade imensa de demitir todos os sentimentos obscuros que teimam em colocar-me flores nos olhos Não é época de rosas. O tempo não lhes dá razão para o perdão Sou pouco mais que um espectro que carrega as sombras das suas decisões que brinca de moldar o destino que nunca foi seu. Dependo de tudo o que me é externo. E brinco com isso.
Sou incapaz de falar como escrevo Morreria antes de te mostrar o teatro que escondo com peças azuis e cinzentas de dramas e tragédias..... romances e comédias
Mas gostava de te dedicar as nuvens cheias as que chegam antes da chuva são como eu....estão cheias de algo mas elas conseguem descarregar
O perigo não me assusta e muito menos a humilhação o conhecimento de mim próprio não é uma limitação apenas me permite dançar por entre as portas abertas ou quase fechadas afinal...nunca reapareci no sítio de onde surgi vim com o vento e juro-te que acredito nestas minhas mentiras
Toca para mim, velho da avenida, Traz-me uma harmonia ao barulho destes pensamentos Alguém que apague a minha história e os meus pecados levem os fantasmas beatifiquem-nos lavados São todos honrosos são de valores temores cruéis Se o velho soubesse que por dois euros que lhe ofereci tirou-me duas toneladas dos ombros ainda que por minutos ficaria contente digo eu. Com a minha doçura louca.
The garden of junkies lies sleeping out of ideas My sea of colors rests underneath a blue dream Of 'trees of green and and red roses too' But I still need someone to help me sleep
Waving my hand in the air Trying to catch some clouds (But they are free...not me) Please Miss Cloud...could you turn back to me? Make me special Let me walk on water And sleep tightly
Hey Miss Cloud...I'm over here.. Leave the train behind..... either way.. that train isn't going nowhere.. Just over me. Nothing special. Please Miss Cloud... just another request..... Rain on me today wash all my ghosts away Make the sins go away
Estamos todos sozinhos? A solidão é-nos comum? Só uma memória fica. Um riso, um olhar. Mesmo um esgar. Sou um idiota...que traça um caminhar baseado numa realidade que não é real apenas existe dentro de mim.
- "Lembras-te de mim?" - "Não sejas parvo!" - "Faço-te mal?" - "Sim....amo-te tanto que me fazes mal. Dependo de ti para tudo e de mim para pouco mais que nada... e apenas me dás migalhas de ti... porquê?" - "Não te sintas mal por isso.... nem a mim dou mais que nada. Aliás não me dou suficiente importância para isso."
Não me preocupa o beco sem saída de onde não quero que os meus interiores saiam. Posso realçar que me sinto bastante confortável nestas roupas cinzentas. São a sombra do que sou ou penso ser. Todos esperam demais de mim. E eu não espero desesperar por isso. A simplicidade do azul continua a hipnotizar-me. Porquê voltarmos ao mesmo....uma e outra vez...? Pelo puro prazer de regar o solo com lágrimas rasgadas? Pelo desvaneio louco de sentir a barriga a tremer? Talvez em um mês ou dois quando as coisas forem diferentes para mim quando as coisas forem direrentes para ti Nunca estou preparado. E como eu temia.... Um simples olhar trocado entre iguais.... revelou o que eu não queria ver. Another one with the dreamers desiese