04
Abr06
Castillos de Arena
Gitano73
O tempo passa e eu continuo entre o esquecido e o vulgar
Confesso-me inocente de tudo menos da culpa.
Um ladrão de ventos que constantemente carrega os bolsos cheios de tudo o que não precisas.
Movendo-se nos paraísos urbanos que são sítios que nunca esquecemos
ao som de canções de amor e perdão
Histórias cansadas para embalar adormecidos.
Mas para as contar bem, há um bêbado que vive ao balcão dentro de mim
e por mais um trago te canta uma serenata daquelas que já ninguém quer.
Vou apenas passando qual passageiro
E mantenho a pena que sinto das ondas...que morrem e gastam-se
Que vão perdendo a magia que vão ficando cansadas de cair.
A viagem é isto mesmo.
É um asfaltar constante dos meus castelos de areia.
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